A tradição da malhada do centeio regressou em força a Aboim da Nóbrega. A eira de David Martinga voltou a ser palco, este sábado, da recriação de uma das práticas ancestrais, numa reconstituição que procurou ser o mais fiel possível aos tempos antigos.
Não faltaram os trajes de época, as alfaias de outrora, a música popular e o merendeiro no final.
Tal como acontecia em tempos antigos, o final da malhada foi sinónimo de merenda farta, com mesa recheada com os mais variados petiscos: pataniscas, broa caseira, presunto e, claro, o vinho típico da região.
O presidente da Junta de Aboim da Nóbrega e Gondomar, João Fernandes, realça a importância da recriação desta prática do mundo rural.
«É muito importante que a tradição não desapareça. A malhada de centeio é uma actividade que merece todo o respeito», refere.
A recriação da tradicional malhada do centeio é organizada pela Junta da União de Freguesias de Aboim da Nóbrega e Gondomar e insere-se na programação Na Rota das Colheitas, do Município de Vila Verde.