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Acusado de ter ameaçado e agredido ex-mulher conhece “sentença” esta quinta-feira

O homem que foi julgado no Tribunal de Braga por alegadas agressões à ex-companheira, uma cidadã brasileira de nome Jessyca, com quem viveu durante oito meses em 2018, na Maia e em Braga, conhece esta quinta-feira a “sentença”.

Giovanni de Lorenzo, de 30 anos, nega a prática dos crimes. «Em julgamento ficou provado que apenas lhe dei um estalo e um empurrão», afirmou, acrescentando que ele próprio é que foi alvo de agressões várias.

Nega igualmente ter urinado em cima da mulher. «É tudo mentira! A acusação baseou-se na queixa que ela fez contra mim, mas está provado que é tudo falso», refere.

Acrescenta que esteve, há dois anos, num programa da TVI onde mostrou provas das agressões de que foi vítima, e que – diz – podem ter sido praticadas por pessoas a mando dela-

«Só lhe dei um estalo porque ela me agredia, de forma sistemática. Foi isso que disse ao juiz», afirma.

Conforme noticiámos, o Tribunal impôs-lhe a submissão a tratamento psiquiátrico, exigência que é condição para que a pena lhe seja suspensa. Sobre esta exigência, Giovanni de Lorenzo diz que não só aceitou como foi ele quem pediu o tratamento.

«Ando a ser tratado a uma depressão que apanhei por causa disto e fui eu que pedi ao Tribunal para andar em tratamento médico», diz.

Na última sessão, o advogado da vítima, João Ferreira Araújo, não se opôs ao tratamento psiquiátrico, pelo que o Tribunal fará, a seguir, a leitura do acórdão, no qual, e ainda como condição da suspensão da pena a fixar, lhe deverá ser imposta a proibição de contactos com a ex-mulher e o montante em que terá de a indemnizar.

Se não tivesse aceitado o tratamento médico, o arguido seria condenado a prisão efectiva.

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