A três semanas para as eleições, a AD (34,8%) mantém uma vantagem de sete pontos sobre o PS (28,1%), revela a mais recente sondagem da Pitagórica para o JN, TSF e TVI/CNN.
A AD e o PS subiram face à última sondagem, mas o crescimento foi maior para Luís Montenegro. A diferença entre a AD e os socialistas é, agora, de 6,7 pontos percentuais, mantendo-se, tal como na última sondagem, acima da margem de erro. Houve uma queda no número de indecisos
Se as eleições legislativas se realizassem hoje, a AD, liderada por Luís Montenegro, venceria com um resultado acima do alcançado nas eleições legislativas de 2024.
Na véspera do debate que colocará frente-a-frente Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos que se realiza esta segunda-feira, ambos os líderes subiram nas intenções de voto face à sondagem de março, mas a subida da AD foi ligeiramente maior.
A AD sobe quatro décimas, passando de um resultado de 34,4% para 34,8%, tendo em conta a distribuição de indecisos, enquanto os socialistas sobem apenas três décimas, passando de 27,8% para 28,1%.
No final, a margem entre os dois é de 6,7 pontos percentuais, acima da margem de erro que é de mais ou menos 3,6%. Ou seja, mesmo que o PS atingisse o ponto mais alto do seu intervalo (30,9%), ainda assim, ficaria abaixo do ponto mínimo da AD (31,8%).
CHEGA ESTAGNA, IL E LIVRE SOBEM, BE E PAN PODEM DESAPARECER
Acentua-se, por outro lado, a possibilidade de uma maioria de centro-direita no Parlamento: a soma das intenções de voto na coligação PSD/CDS e na Iniciativa Liberal (7,4%) já é superior ao resultado que permitiu a António Costa conquistar a surpreendente maioria absoluta de 2022.
O Chega estagnou (15,2%) e continua a ser o partido que mais perde face às legislativas de 2024. À Esquerda, projeta-se o crescimento do Livre (4,4%) e da CDU (4,1%), enquanto o BE (1,9%) corre o risco de se tornar irrelevante e o PAN (0,6%) de desaparecer.
Estes são os dados da grande sondagem revelada este domingo por TVI e CNN Portugal, num trabalho realizado pela Pitagórica entre 14 e 21 de abril também para TSF e JN, e que, à semelhança da sondagem de março, mostra o fim da situação de empate técnico que se vinha a verificar anteriormente.
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