Um ponto de viragem na reabilitação urbana do centro de Vila Verde. A primeira pedra da requalificação da antiga adega em centro cultural foi colocada, hoje, pelo Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, na presença do responsável máximo da CCDRN, Fernando Freire de Sousa, e do Secretário Executivo da CIM-Cávado, Luís Macedo. O investimento total ronda os três milhões de euros, 85% de fundos europeus, 15% de verba municipal, e a primeira fase das obras estará concluída daqui a ano e meio. Ao todo, são 20 mil metros quadrados que serão requalificados. A cerimónia contou com a presença do Rancho Típico Infantil de Vila Verde, da Academia de Música e do ATL da Casa do Povo.
O autarca dissecou um pouco mais do projecto da nova adega cultural, que irá ocupar sete mil metros quadrados e que irá contemplar um mercado de venda de produtos locais e regionais; um espaço museológico aproveitando a pré-existência de umas cubas para mostrar, através de uma exposição, os costumes locais associados ao mundo rurais; uma zona para exposições e, finalmente, uma área que servirá para grandes eventos e espectáculos.
Para a zona exterior, quase 12 mil metros quadrados, estão planeados espaços para a prática desportiva e de lazer com um local para a prática de paddel, de skate e um parque infantil para além de um parque urbano. «Não tínhamos nenhum espaço coberto, em Vila Verde, para grandes eventos e esta requalificação vem responder a esse problema permitindo, ainda, reabilitar uma área exterior que estava completamente degradada, com uma lixeira, os estaleiros municipais e um canil e transformando-a numa zona nobre de Vila Verde».
António Vilela lembrou ainda que «estão a ser executadas, no âmbito do PARU, obras estruturais para regenerar o centro de Vila Verde, da qual esta faz parte, integrando uma área onde está localizada a Academia de Música, o quartel da GNR e duas empresas de referência, uma na área da cerveja e a outra do chocolate», todas elas alvo de projectos de requalificação.
Vila Verde ganha assim «uma nova vida, uma nova centralidade, captando novos investidores e novas empresas e atraindo grandes eventos». António Vilela deixou, ainda, uma palavra para a empresa de construção, que «já está a trabalhar», para que «os prazos sejam cumpridos ou até antecipados que é aquilo que todos desejamos».