VINHOS VERDES

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Adega de Monção entrega 10 milhões de euros aos associados

A Adega de Monção decidiu, em Assembleia Geral, fixar um valor máximo de 1.25 euros por quilo de uva alvarinho.

Em nota divulgada, aquela adega anuncia que, desta forma, torna-se a «primeira cooperativa nacional a ultrapassar a barreira dos 10 milhões de euros na remuneração que devolve aos seus associados como retribuição pela respetiva colheita».

«Este valor poderá ainda ser aumentado por eventuais bónus dependentes dos resultados comerciais que vierem a ser apurados para a vindima de 2024», lê-se ainda.

«O contexto de múltiplas crises que vivemos é contrariado pela Adega de Monção através de uma política comercial que permitiu a valorização do produto e um crescimento significativo com base sólida, que faz com que a Adega de Monção esteja na dianteira dos que pagam melhor a uva aos seus produtores e que possa continuar a acrescentar qualidade, inovação e marca aos vinhos que produz», avança, depois, o documento.

«É este crescimento sustentado que permite à Adega de Monção acompanhar e responder presente às novas realidades, tendo dado ainda maior intensidade, no passado recente, numa modernização industrial que valoriza e garante a qualidade da sua produção vitivinícola, permitindo assim uma evolução sólida e nacional e internacionalmente reconhecida das castas “Alvarinho” e “Trajadura” para Vinhos Brancos e das castas tintas tradicionais como “Alvarelhão”, “Pedral”, “Vinhão” para Vinhos Tintos, castas a partir das quais a Adega produz os seus vinhos, de elevada qualidade e amplamente apreciados nos mercados interno e externo», explica-se.

Armando Fontainhas atribui sucesso aos associados

«O sucesso financeiro e comercial que alcançamos é o sucesso dos nossos associados, pois são eles quem nos entrega uns espantosos 99% de uvas que logram atingir a máxima classificação de qualidade. Assim, é apenas justo devolvermos-lhe o record, que é tanto deles como nosso, e sermos a primeira Adega Cooperativa de Portugal a superar os 10 Milhões de Euros na remuneração da Uva de quem a cultiva», diz Armando Fontainhas, presidente da Adega.

Fundada a 11 de outubro de 1958, a adega localiza-se no meio da região delimitada de Vinhos Verdes, na sub-região de Monção e Melgaço (parte noroeste de Portugal – fronteira com a Galiza-Espanha), onde o uso do termo Vinho Verde Alvarinho foi reconhecido. Atualmente, a Adega de Monção alcança mais de 1.700 cooperantes e dezenas de prémios.

ovilaverdense@gmail.com

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