O Tribunal de Braga adiou esta quarta-feira, para o dia 12 de Dezembro, a leitura do acórdão do julgamento do alegado caso de corrupção que terá ocorrido aquando do processo de privatização, em 2012, da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV), em Vila Verde.
O adiamento ficou a dever-se a uma alteração não substancial dos factos que constam da acusação.
O processo tem como arguidos o ex-presidente da Câmara António Vilela, o ex-vereador Rui Silva e o gestor da escola, João Luís Nogueira, que foram julgados sob a suspeita de terem urdido um esquema para beneficiar a empresa Vale D’Ensino, com um concurso do tipo “fato à medida”.
Vilela foi julgado pelos crimes de corrupção passiva, prevaricação e participação económica em negócio, Rui Silva por corrupção passiva e prevaricação e João Luís Nogueira por corrupção activa e participação económica em negócio.
Conforme “O Vilaverdense” então noticiou, nas alegações finais, a magistrada do Ministério Público (MP) pediu a condenação dos três arguidos afirmando que a acusação ficou provada.
Os três advogados de defesa pediram a absolvição, porque “rigorosamente nada” se provou.