VILA VERDE –

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Advogado Nuno Albuquerque administra falência do IEMinho

O Tribunal de Famalicão determinou a falência do IEMinho – Instituto Empresarial do Minho/Centro de Incubação de Empresas, de Soutelo, Vila Verde, e nomeou para administrador judicial o advogado Nuno Albuquerque. E está já marcada a assembleia de credores.

Fonte ligada ao processo disse “O Vilaverdense/PressMinho” que o administrador vai manter o organismo a funcionar, com a incubadora de empresas, até à sua venda a um eventual interessado.

Ao que soubemos, além da Câmara Municipal, que em princípio está interessada na continuação do projecto – que alberga várias empresas – também um investidor privado manifestou interesse em adquirir o edifício e os activos, afirmando que quer manter as empresas que ali estão a operar.

Em Novembro, conforme “O Vilaverdense” noticiou, num documento entregue aos sócios, a Direcção, presidida por António Marques, concluiu que o IEMinho não tem receitas capazes de suportar a despesa e tem elevada dívida a terceiros, em especial ao Novo Banco, credor de 1,1 milhões de euros e que veio reclamar o seu pagamento antecipado.

Refere ainda que em 2016, 2017 e 2018, a actividade foi “altamente negativa, com elevados prejuízos ”, sublinhando que “o activo não demonstra liquidez necessária para responder ao passivo de curto prazo”, o qual atinge os 3,2 milhões.

Em Janeiro de 2018, na sequência do inquérito judicial que envolve a Associação Industrial do Minho e o próprio IEMinho, foi-lhe cortado o acesso a apoios estatais ou comunitários.

Tem, no entanto, alguns activos, entre os quais o edifício que alberga 44 favos de incubação de empresas, com 2650 m2, a que acresce um terreno anexo de 2.500 m2. Avaliados em 3,2 milhões na sua contabilidade.

O Instituto foi criado em 2002 e está activo desde 2005. Tem 752 mil euros de capital social, repartidos pela AIMinho, Câmara de Vila Verde, UMinho, Associação Comercial de Braga, 2Bvangarve, Adrave-Associação Regional de Desenvolvimento do Vale do Ave e Idite-Minho. Estes três últimos já extintos.

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