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Agência do Medicamento aprova vacinas adaptadas à variante ómicron

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A Agência Europeia do Medicamento (EMA) acaba de autorizar o uso, na União Europeia, de duas vacinas adaptadas contra a Covid-19.

Em causa estão as vacinas mRNA da Pfizer/BioNTech (Comirnaty) e da Moderna (Spikevax) para a cepa original (Wuhan) e subvariante BA.1 da ómicron. Estas vacinas, autorizadas para pessoas com 12 ou mais anos de idade com esquema vacinal primário, são versões adaptadas das originais com vista a atingir a subvariante BA.1.

Em comunicado, a EMA explica que os estudos demonstraram que aquelas vacinas, a serem administradas como dose de reforço, «podem desencadear respostas imunes fortes contra a BA.1 e a cepa original de SARS-CoV-2 em pessoas previamente vacinadas».

Aquela autoridade, cujo Comité dos Medicamentos para Uso Humano reuniu nesta quinta-feira para avaliar os pedidos da Pfizer e da Moderna, refere que as inoculações em estudo «foram mais eficazes em desencadear respostas contra a subvariante BA.1 do que as vacinas originais».

Relativamente aos efeitos secundários destas versões adaptadas, dizem ser «comparáveis aos observados com as originais e que foram tipicamente leves e de curta duração».

Os pareceres da EMA seguem agora para a Comissão Europeia, a quem cabe a decisão final, sendo que a comissária europeia da Saúde revelou já que Bruxelas avançará rapidamente com uma autorização para fazer face a um novo inverno com Covid.

Sobre as vacinas originais Comirnaty e Spikevax, a EMA vinca que continuam «eficazes na prevenção de doença grave, hospitalização e morte associadas à Covid», pelo que continuarão a ser usadas «nas campanhas de vacinação na União Europeia, em particular nas vacinações primárias».

ENFRENTAR O INVERNO

A comissária europeia da Saúde informou que Bruxelas avançará com «uma autorização acelerada daquelas vacinas para garantir que possam ser lançadas rapidamente em toda a União Europeia».

Tanto mais que, avisa Stella Kyriakides, «precisamos de estar preparados para enfrentar mais um inverno com Covid».

Aquela responsável recordou, ainda, que na primavera passada a Comissão Europeia tratou de »garantir que os contratos (com a indústria farmacêutica) fossem alterados para que todos os Estados-membros tenham acesso a vacinas adaptadas nas quantidades necessárias no outono e inverno».

Prometendo apresentar, em breve, «medidas para ajudar a evitar um surto de Covid» nos meses frios que se aproximam.Nesta sexta-feira, refira-se, a Direção-Geral da Saúde divulga a estratégia para o outono/inverno, concretamente no que à vacinação em simultâneo contra a Covid e a gripe concerne, num investimento em inoculações de 21,9 milhões de euros.

 

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