A empresa municipal de Braga Agere vai apoiar em 800 mil euros, nos meses de Novembro e de dezembro, a restauração e o comércio. Este é o montante de que vai prescindir, ao deixar de cobrar taxas de disponibilização de águas e de saneamento às empresas de ambos os ramos.
O anúncio foi feito esta terça-feira durante uma reunião entre o autarca Ricardo Rio e a União de Restaurantes do Minho. No final, o líder da União, Tiago Carvalho, manifestou-se satisfeito com os novos apoios concedidos pela autarquia e com o pacote de medidas a implementar.
O pacote, que não envolve os consumos, aplica-se aos meses de Novembro e Dezembro, que são pagos em Dezembro e Janeiro.
Aos jornalistas, Tiago Carvalho salientou que, além das isenções para 2021 de taxas como as das esplanadas, a Câmara prometeu fazer um estudo sobre a realidade do sector, dirigido pela empresa municipal InvestBraga.
«Consideramos isto essencial para a sua evolução e para a quantificação do que significa para a economia local», sublinhou.
Os empresários «compreendem e aceitam» que a Câmara não crie um fundo especial para apoiar os restaurantes a fundo perdido – tal como sucedeu em Lisboa – «já que são conhecidos os grandes investimentos financeiros que teve de fazer em 2020 por causa da pandemia em prol dos munícipes».
Da reunião saiu, ainda, a decisão de se trabalhar em conjunto em termos de animação – cultural e turística – em 2021, de forma, por exemplo, a melhorar a iniciativa “Braga de portas abertas” que ocorreu este ano.
Os restaurantes voltam a reunir-se a 14 de Dezembro em assembleia para eleger uma comissão instaladora e votar os estatutos.
«Esperamos já contar com colegas de outros concelhos, como Famalicão, Vila Verde, Amares e Barcelos», referiu Tiago Carvalho.