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Aldeia de Vilar de Mouros em Caminha dá nome a água mineral

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Conhecida por ser o berço do pai dos festivais portugueses, a aldeia de Vilar de Mouros, em Caminha, dá nome a uma água mineral, de acordo com uma publicação em Diário da República que entrou em vigor esta quinta-feira.

A portaria do Ministério do Ambiente e Acção Climática “fixa o perímetro de protecção da água mineral natural a que corresponde o número de cadastro HM-72 e a denominação Vilar de Mouros”.

Contactado esta quinta-feira pela Lusa, o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, afirmou que este “é um projecto que a autarquia conhece e tem vindo a acompanhar nos últimos anos”.

“Uma empresa familiar do nosso concelho detém os direitos de concessão da água mineral captada na zona (limite entre os concelhos de Caminha e Cerveira) e está a percorrer os trâmites normais para que, um dia, possa captar, engarrafar e comercializar a água em causa. Da nossa parte, há total disponibilidade para colaborar com a empresa e, ainda há pouco mais de um mês, tivemos oportunidade de discutir este tema com um terceiro investidor”, acrescentou o autarca socialista.

Para Miguel Alves, a “portaria ora publicada é mais um trâmite num processo que exige paciência e racionalidade”.

Também contactado pela Lusa, o presidente da Junta de Vilar de Mouros, Carlos Alves, disse ter ficado “surpreendido” com a escolha do nome da aldeia para a água mineral, mas “muito satisfeito” por considerar tratar-se de “uma promoção muito importante para a freguesia” de Caminha.

“Vilar de Mouros já é muito conhecida pelo seu histórico festival. Esta é mais uma achega importante, tanto mais que, curiosamente, esse perímetro, essa água não está exactamente no território de Vilar de Mouros, nem no concelho de Caminha. É um bocadinho ao lado, somos vizinhos de France, em Sopo”, disse o autarca.

Para Carlos Alves, é “importantíssimo” que tenha sido escolhido o nome de Vilar de Mouros “por ajudar na promoção ainda maior da freguesia”.

O primeiro festival de música do país, que ainda hoje goza da fama do ‘Woodstock à portuguesa, aconteceu em 1971 em Vilar de Mouros, tendo sofrido um interregno de oito anos, entre 2006 e 2014.

A 1.ª edição de 1971, lançada pelo médico António Barge, contou com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann.

O perímetro de protecção agora definido pelo Governo “resulta de uma proposta da empresa M. D. J. Ribas, Lda., titular do contrato de concessão de exploração da água mineral natural com o número de cadastro HM-72 e a denominação Vilar de Mouros”.

A nascente, segundo o documento, fica situada no lugar de France, freguesia de Sopo, no concelho de Vila Nova de Cerveira.

A empresa “propôs a delimitação do perímetro de protecção, apresentando para o efeito uma proposta fundamentada em estudo hidrogeológico e uma planta topográfica com a indicação das zonas imediata, intermédia e alargada”.

“A referida proposta foi aprovada nos termos do n.º 3 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 86/90, de 16 de Março, ao que importa dar execução”, refere a portaria.

 

Foto Ricardo Soares/Facebook Amigos de Vilar de Mouros

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