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Álvaro Santos Almeida é o novo diretor-executivo do SNS

O antigo deputado do PSD Álvaro Santos Almeida é o escolhido para assumir as funções de diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), substituindo António Gandra d’Almeida, que se demitiu na sexta-feira.

Álvaro Santos Almeida é professor associado na Faculdade de Economia da Universidade do Porto e possui um doutoramento em Economia pela London School of Economics and Science, tendo sido presidente da Entidade Reguladora da Saúde de 2005 a 2010 e também presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, entre 2015 e 2016.

Nas eleições autárquicas de 2017, foi candidato à Câmara Municipal do Porto, liderando a lista do PSD/PPM, enquanto independente. Agora vai assumir as funções de “patrão” do Serviço Nacional de Saúde.

Na sexta-feira, o até então diretor do SNS, António Gandra D’Almeida, pediu a demissão imediata das suas funções, depois de a SIC ter noticiado que acumulou, durante mais de dois anos, as funções de diretor do INEM do Norte, com sede no Porto, com as de médico tarefeiro nas urgências de Faro e Portimão.

Segundo o canal, a lei diz que é essa acumulação incompatível, mas António Gandra D’Almeida conseguiu que o INEM lhe desse uma autorização com a garantia de que não ia receber vencimento.

No entanto, através de uma empresa que criou com a mulher e da qual era gerente, terá recebido “mais de 200 mil euros por esses turnos”, adiantou ainda a SIC.

Em 22 de maio de 2024, o ministério da Saúde adiantou que tinha escolhido o médico militar António Gandra D´Almeida para substituir Fernando Araújo como diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde e, no mês seguinte, o Conselho de Ministros aprovou a sua designação para o cargo.

Gandra D´Almeida, especialista em cirurgia geral, foi diretor da delegação do Norte do Instituto Nacional de Emergência Médica a partir de novembro de 2021 e, nas Forças Armadas, acumulou funções de chefia e de coordenação.

Foi escolhido pelo Governo na sequência da demissão apresentada por Fernando Araújo no final de abril de 2024, depois de liderar a Direção Executiva do SNS durante cerca de 15 meses, alegando que não queria ser um obstáculo ao Governo nas políticas e nas medidas que considerasse necessário implementar.

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