«Debater a composição paritária nos órgãos municipais e o papel da mulher no poder local, em especial nas Assembleias Municipais», foi o principal objectivo de um debate promovido esta quarta-feira pela Associação Nacional de Assembleias Municipais (ANAM), no âmbito do “Dia Internacional da Mulher”.
No encontro foi colocado à discussão a realidade dos Órgãos Municipais e a composição paritária, contanto para tal com a participação de Isabel Cruz, Vice-presidente da ANAM, Tânia Ziulkoski, Fundadora do Movimento de Mulheres Municipalistas do Brasil, Clara Marques, Presidente da Assembleia Municipal da Praia, em Cabo Verde e Eva Macedo, investigadora e autora do estudo “A Participação das Mulheres no Poder Local”.
REPRESENTATIVIDADE EM ÓRGÃOS COLEGIAIS
Sobre a representatividade em órgãos colegiais a ANAM faz contas e revela que, actualmente, avaliando o universo dos 308 Municípios, esta é uma questão que acaba por ser «evidente quando avaliados os números de mulheres que se encontram a Presidir as Assembleias Municipais, as quais ascendem a 59 a nível nacional, contando com uma representatividade em todos os distritos». Ainda que o número de Presidentes de Assembleias Municipais seja reduzido, acaba por ser o «dobro» daquele que representa as mulheres em cargos de Presidentes de Camara, que não ultrapassam os 29.