POLÍTICA (Chega)

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André Ventura não poupa nas promessas a dois meses das Legislativas

André Ventura, presidente do Chega, prometeu repor o tempo de serviço dos professores em quatro anos, este domingo, no discurso de encerramento do congresso do Chega. Numa intervenção de 45 minutos, onde prometeu muito e explicou pouco, fez outras promessas a visar os grandes grupos sociais, piscando o olho aos pensionistas com a promessa de aumento das reformas.

O Chega fala aos professores e coloca o limite de quatro anos para a recuperação do tempo de serviço da carreira.

A meta foi apontada, este domingo, por André Ventura durante o encerramento da convenção do partido em Viana do Castelo.

PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

Do Ensino para a Saúde: o líder do Chega defendeu o regresso das Parcerias Público-Privadas e uma «regra vinculativa de um tempo máximo para atendimento de consultas e atos cirúrgicos no SNS».

E explicou: «a nossa regra é simples: Quando o Estado não conseguir cumprir o tempo máximo, que o faça no privado ou no social e nós pagaremos a quem tem que lá ir».

Ventura anunciou ainda «um banho de ética e transparência», tendo como princípio orientador o combate à corrupção.

De resto, diz que o Chega «proporá na Assembleia da República que todos os políticos condenados por corrupção fiquem impedidos para sempre de exercer cargos públicos no nosso país».

IMIGRAÇÃO

O tema da imigração também não ficou de fora das promessas. O político de direita disse que, caso o Chega seja governo, vai «reverter a extinção do SEF e a lei da nacionalidade» para que «ninguém possa entrar, estar ou ser português sem saber falar a língua e conhecer a cultura portuguesa».

O único alvo de críticas de André Ventura foi Pedro Nuno Santos. O secretário-geral do PS foi mencionado várias vezes. Uma delas para retribuir a acusação de que o Chega anda a mentir aos portugueses.

«A mentira e a manipulação não cabem neste Congresso, mas caem que nem uma luva em si [Pedro Nuno Santos] e no Partido Socialista», respondeu Ventura.

Do PSD apenas a referência a um partido do «politicamente correto».

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