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Ano de 2024 com 22 mortos por violência doméstica e mais de 30 mil queixas

A PSP e a GNR receberam em conjunto mais de 30 mil queixas por violência doméstica em 2024, ano em que 22 pessoas foram mortas e mais de 5.400 foram detidas, segundo os dados oficiais mais recentes.

Segundo os indicadores estatísticos da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), publicados esta segunda-feira, no ano passado, a PSP e a GNR receberam 30 086 queixas por situações de violência doméstica.

Um número semelhante ao de 2023 e que representa uma ligeira diminuição (0,6%), face às 30 279 ocorrências registadas nesse ano.

Em 2024, tal como em 2023, foram mortas 22 pessoas em contexto de violência doméstica, entre as quais 19 mulheres e três homens.

Já no que diz respeito a pessoas detidas pelo crime de violência doméstica, os dados oficiais mostram que no ano passado havia 5 402 reclusos, entre 1.345 em prisão preventiva e os restantes 4 057 em prisão efectiva.

O número de reclusos representa um aumento de 3,2% comparativamente ao ano de 2023, em que estavam presas 5 233 pessoas.

Nesse ano havia também 9 935 pessoas integradas em programas para agressores, 751 em meio prisional, enquanto as outras 9 184 residiam na comunidade.

Entre 2023 e 2024 há um aumento de quase 7,7% no número de pessoas a cumprir esses programas, tendo o ano passado registado 10 696 agressores, 641 dos quais dentro das prisões.

Outro dado analisado é o número de pessoas com medida de teleassistência, sendo possível constatar que em 2024 eram 21 608, mais 1 693 do que no ano anterior.

Por outro lado, 5 628 pessoas precisaram de ser acolhidas na Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, das quais 2.854 mulheres, 2.685 crianças e 89 homens.

O número total de pessoas acolhidas representa uma ligeira redução em relação a 2023, ano em que estiveram 5 736 vítimas acolhidas na Rede.

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