A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam, esta terça-feira, 8 de Setembro, a Campanha de Segurança Rodoviária “Cinto-me vivo”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2020. A campanha, que decorrerá entre os dias 8 e 14 de Setembro, tem como objectivo «alertar os condutores e todos os ocupantes dos veículos para a importância de utilizarem sempre os dispositivos de segurança».
A campanha integrará uma componente de sensibilização, levada a cabo pela ANSR; operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, com especial incidência no cumprimento das regras do código da estrada e legislação complementar relativas à utilização de dispositivos de segurança, designadamente cinto de segurança, sistemas de retenção de crianças e capacete.
Em comunicado, pode ler-se que «no mês em que muitos portugueses retomam as deslocações para o trabalho e para a escola, a ANSR, a GNR e a PSP sublinham a importância dos dispositivos de segurança», apontando que «num embate frontal a 50 Km /h uma criança pode sofrer lesões equivalentes a uma queda de um terceiro andar – Utilize sempre uma cadeirinha homologada e adaptada ao tamanho e peso da criança, devidamente instalada; Num embate a 50 km/h, uma pessoa sem cinto é projetada exercendo uma força de duas toneladas, podendo causar trauma grave nos ocupantes do veículo, em particular os da frente – Utilize sempre o cinto de segurança, em todos os lugares do veículo, e em todos os percursos, mesmo nos de curta distância; O capacete devidamente ajustado e apertado reduz em 40% o risco de morte em caso de acidente – Use o capacete de modelo aprovado devidamente ajustado e apertado».
PLANO NACIONAL DE FISCALIZAÇÃO
Relembram, ainda, que o Plano Nacional de Fiscalização, enquadrado no Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária – PENSE 2020, o qual tem como desígnio “Tornar a Segurança Rodoviária uma prioridade para todos os Portugueses”, prevê a «realização de campanhas de sensibilização em simultâneo com operações de fiscalização, em locais onde ocorrem regularmente infracções que representam um risco acrescido para a ocorrência de acidentes. A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas com gestos tão simples como a utilização dos dispositivos de segurança», concluem.