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Antigo ministro Couto dos Santos é o homem encontrado morto em campo de golfe em Matosinhos

O antigo ministro social-democrata António Couto dos Santos é o homem que foi encontrado morto, esta segunda-feira, a boiar num lago no Citygolf, na Senhora da Hora, em Matosinhos, revelaram à Lusa fontes dos Bombeiros de São Mamede de Infesta e do PSD.

Natural de Forjães, em Esposende, Couto dos Santos, de 75 anos, foi por três vezes ministro de António Cavaco Silva, gerindo as pastas da Educação, Assuntos Parlamentares e da Juventude, tendo antes sido secretário de Estado da Juventude, Qualidade de Vida e Ambiente.

Segundo a fonte dos bombeiros, o corpo do antigo governante já seguiu para o Instituto de Medicina Legal do Porto.

Entretanto, a PJ mandou retirar a água do lago onde foi encontrado o corpo a boiar para tentar encontrar o taco que se encontra desaparecido, acrescentou a fonte.

O alerta foi dado pelas 11h30 e, à chegada dos meios ao local, o homem já se encontrava morto. O clube de golfe encontra-se encerrado.

Couto dos Santos nasceu em 18 de maio de 1949, tendo feito o ensino secundário no Liceu Passos Manuel, em Lisboa e se licenciado em Engenharia Química no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa.

O antigo governante foi também deputado pelos distritos de Setúbal (1987-1994) e de Aveiro (2009-2015), presidente do Conselho de Administração (CA) da Assembleia da República (2011-2015), presidente da Comissão Parlamentar de Saúde (2009-2011) e vice-presidente da mesma comissão (2011-2015).

A nível empresarial, esteve na Quimigal (1983-1985), foi presidente executivo da Associação Empresarial de Portugal (1995-2007), integrou o CA do Hospital da Amadora (1995-2003), presidiu à Casa da Música no Porto (2004-2005) e foi membro de diversos órgãos sociais na área dos media, comunicações, construção, energia e ambiente), tendo sido ainda consultor nas áreas de Energia, Ambiente e Saúde.

Couto dos Santos desempenhou ainda as funções de cônsul honorário da Rússia no Porto, tendo apresentado a sua recusa ao lugar em 26 de fevereiro de 2022, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.

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