A apicultura é um sector com potencial e que tem crescido no concelho de Vila Verde, mas necessita de maior organização e profissionalismo. Esta foi uma das ideias-chave defendidas esta quarta-feira, num workshop integrado no programa da Festa das Colheitas.
Considerando que o combate à vespa velutina (“vespa asiática”) «teve o condão de unir os apicultores», Tiago Moreira, da Associação de Apicultores do Cávado e Ave (APICAVE), disse ser necessário «pensar em ter mais rendimento».
Antes, já o presidente da ATAHCA, José da Mota Alves, e o autarca António Vilela tinham referido ser preciso «mais organização» e a criação de uma marca capaz de certificar os produtos, até tendo em conta o aumento das exportações de mel, capaz de obter rendimento para os produtores locais.
O “workshop” “A importância da apicultura no território do Cávado” foi organizado pela ATAHCA (Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave), em parceria com o Município de Vila Verde e a CNA – Confederação Nacional da Agricultura.
Integrou ainda uma apresentação sobre a vespa velutina (biologia da espécie invasora e caracterização do processo de invasão) por Paulo Russo Almeida, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Paulo Aranha (UTAD) deixou um contributo sobre de que forma pode ser feito o controlo e a minimização dos prejuízos da vespa velutina na apicultura, considerando os «graves prejuízos» provocados por esta praga.