Chuva no verão, calor de torrar em outubro e uma cobra, ali enrolada, em novembro, aproveitando uma temperatura agradável para esta época do ano (cerca de 22 graus). É o despertar da natureza no Minho, dos seres vivos, com o regresso do tão ‘ansiado’ sol.
Assistimos, com frequência, a fenómenos climáticos extremos, onde ora está frio e chove torrencialmente, ou, em pleno outono/inverno, as temperaturas e o céu azul convidam a uma ida até à praia.
Após os últimos dias de chuva intensa, já se fala na possibilidade da ocorrência de um bloqueio atmosférico (que pode trazer, principalmente ao norte do país, várias semanas sem chuva).
“O tempo anda trocado”, dizem alguns, sobretudo pessoas de mais idade, conhecedoras do estado do tempo de outrora e do da actualidade.
Com este tempo inseguro, nunca se sabendo o que aí vem, como dizia alguém há uns dias, começa a ser mais fácil conhecer as estações dos comboios do que as estações do ano.
Foto: Luís Pontes (Rebordões Santa Maria – Ponte de Lima)
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Emílio Costa (CO-1179)
