Uma massa de ar de desertos Norte de África, transporta poeiras e vai afetar o ar em Portugal continental a partir desta sexta-feira, refere a Direção-Geral da Saúde (DGS). O fenómeno pode continuar nos próximos dias.
«Prevê-se a ocorrência de uma situação de fraca qualidade do ar no Continente, registando-se um aumento das concentrações de partículas inaláveis de origem natural no ar», afirma comunicado da entidade.
A DGS recomenda, assim, que, durante estes dias, se evitem os esforços prolongados e se limite a atividade física ao ar livre, bem como a exposição a fatores de risco como produtos irritantes e fumo de tabaco.
As partículas no ar provocam efeitos na saúde humana, sobretudo em crianças, idosos e doenças crónicas respiratórias ou do foro cardiovascular, necessitando de cuidados redobrados. Estas devem, sempre que possível, permanecer no interior dos edifícios com as janelas fechadas.
Caso os sintomas se agravem, a DGS apela para o contacto com a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou, em caso de necessidade, o recurso aos serviços de saúde.
A autoridade de saúde destaca que a página da internet da APA (Agência Portuguesa do Ambiente) ou a App QualAr mostra «informação adicional sobre a qualidade do ar e os valores medidos nas estações de monitorização».
Durante esta semana, devido ao calor extremo, é ainda recomendada a ingestão de água regular, evitando-se as bebidas alcoólicas.
A DGS aponta, ainda, que a exposição ao sol deve ser evitada entre as 11h00 e as 17h00. É recomendado o uso de roupa larga, a cobrir a maior parte do corpo, bem como chapéu de abas largas e óculos de sol, protetor solar fator 30, cuja aplicação deve ser renovada de duas em duas horas.
O IPMA colocou Bragança, Évora, Guarda, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Lisboa, Beja, Castelo Branco e Portalegre sob aviso amarelo devido ao tempo quente até às 18h00 de sábado.
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