A velocidade com que diminui o stock de imóveis no mercado imobiliário português parece estar a afectar o preço das rendas, visto que apenas 21% das casas para arrendar em Portugal custam menos de 750 euros por mês.
Esta informação é revelada por um estudo do “Idealista”, que refere que «se aumentarmos o valor para rendas até 1.000 euros mensais, este intervalo de preço representa 45% do total da oferta disponível».
Analisando por capitais de distrito, é possível encontrar cidades onde predominam as rendas abaixo dos 750 euros mensais, surgindo como exemplos principais Castelo Branco e Bragança, onde toda a oferta disponível custa menos que esse valor.
Em sentido contrário, em Lisboa, apenas 2% dos imóveis no mercado de arrendamento são inferiores a 750 euros por mês, seguindo-se à capital o Funchal (7%), Faro (11%), Porto (12%), Braga (16%), Setúbal (27%), Aveiro (32%) e Viana do Castelo (46%).
Por sua vez, se analisarmos os imóveis para arrendar por menos de 1.000 euros por mês nestes mercados mais exclusivos, onde as rendas são mais caras, o estudo concluiu que «8% da oferta em Lisboa custa menos de 1.000 euros mensais, seguida pelo Funchal (20%), Porto (33%) e Faro (53%)».
ARRENDAMENTOS POR DISTRITO
De acordo com os dados divulgados, quando esta análise é feita por distritos, é em Castelo Branco onde predominam as rendas por menos de 750€ por mês, representando 91% da oferta disponível.
Por sua vez, com apenas 5% dos imóveis no mercado de arrendamento inferiores a 750 euros/mês, surge Lisboa.
Seguem-se o Porto (19%), ilha da Madeira (20%), Setúbal (27%), Faro (28%), Aveiro (38%), Braga (41%), Leiria (46%) e Viana do Castelo (47%).
Em Portalegre, Castelo Branco, Bragança, Viseu e Vila Real, todos as casas para arrendar nestes distritos custam menos de 1.000 euros por mês.
Pelo mesmo valor mensal, a oferta em Coimbra é de 95%, em Santarém de 91%, em Aveiro de 87%, em Braga de 85% e em Viana do Castelo, com 82%.