Mais uma vez, as mulheres voluntárias de Moure uniram-se às festeiras do padroeiro da terra e, fruto do trabalho de todas, trouxeram até à Festa das Colheitas, em Vila Verde, o prato típico da região que já não precisa de apresentações.
Ao famoso arroz de feijão com pataniscas, o qual estas voluntárias catapultaram para as luzes da ribalta, dando-lhe a fama hoje reconhecida, juntam-se outras iguarias da gastronomia local, todas elas preparadas e servidas na tenda gastronómica com o “savoir-faire” das mulheres com jeito para as panelas.
E é à boleia da experiência alcançada ao longo da vida e da fama do apurado arroz que o espaço destinado a Moure se torna pequeno para atender o grande número de comensais em busca do prazer de bem comer, sendo servidos, ao longo dos cinco dias festivos, cerca de 150 quilos de arroz.
Panados, bacalhau frito, papas e rojões são outras opções do cardápio que, à chegada, cativa logo pelo cheiro.
E, em forma de cereja no topo do bolo, toda esta culinária é acompanhada com bons vinhos e com a broa caseira confeccionada, à moda antiga, pelas mãos habituadas a estas andanças da “Toninha”, uma habitante daquela freguesia e sempre disponível, com toda a sua simpatia, para colaborar nos eventos festivos da terra.
As verbas arrecadas destinam-se a ajudar a suportar as despesas da Festa de São Martinho de Moure, a realizar nos dias 09, 10 e 11 de novembro.
Uma nota final para os festeiros de São Bento e Santo André, os quais se encontram no mesmo recinto a angariar fundos para aquelas festividades a ter lugar em agosto, em Moure.
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Por Emílio Costa (CO 1179)
