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Assembleia Municipal de Braga aprova proposta do PCP a exigir novas instalações de cirurgia ambulatória no hospital

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A Assembleia Municipal de Braga exige a construção “o mais célere possível” de novas instalações de cirurgia ambulatória no Hospital distrital, numa deliberação aprovada na sexta-feira por unanimidade.

Em comunicado, o grupo parlamentar do PCP naquela assembleia, autor da moção com aquela exigência, dirigida ao primeiro-ministro, ao ministro da Saúde e aos grupos parlamentares da Assembleia da República, justifica a necessidade de novas instalações com a elevada taxa de ocupação das salas operatórias do Hospital de Braga, que levou à necessidade de pagar cerca de 13,7 milhões de euros para fazer cirurgias em instalações privadas e em misericórdias para fazer face às listas de espera.

A moção da CDU, aprovada em Assembleia Municipal na sexta-feira à noite, por unanimidade, refere que, de acordo com declarações públicas da administração do Hospital de Braga, nos últimos dois anos, foram realizadas mais de 19.200 cirurgias fora de portas com os seus profissionais médicos.

“Apesar de o edifício do Hospital de Braga ter apenas 12 anos, as 13 salas operatórias, duas só para a urgência, têm uma taxa de ocupação muito elevada, pelo que o Hospital de Braga tem tomado a opção de alugar instalações em unidades privadas de forma a superar as listas de espera”, lê-se.

Segundo o texto, entre 2019 e 2022, o Hospital de Braga aumentou em 41% a actividade cirúrgica, diminuindo de 19 mil para 12 mil o número de doentes a aguardar cirurgia.

Reconhecendo que a opção de recorrer a salas privadas permitiu “poupar bastante, tendo em conta que a alternativa seria o pagamento de cheques-cirurgia”, a CDU salienta a necessidade de concretizar o projeto de construção do edifício de cirurgia de ambulatório adjacente ao hospital.

“[O Hospital de Braga] superou as expectativas em termos de actividade assistencial, de cirurgias convencionais e de recuperação de listas de espera, confirmando a sua importância, elevada capacidade de resposta e potencial se forem tomadas as decisões políticas necessárias para reforçar as condições de trabalho e número de profissionais, assim como os meios materiais disponíveis, nomeadamente ao nível das instalações”, argumenta a CDU.

Segundo a moção, aquele é um projecto “aguardado há vários anos, que permitirá expandir a actividade e criar salas exclusivas para a cirurgia cardíaca e a cirurgia vascular”.

A CDU refere ainda que em 2022 foram realizadas mais de meio milhão de consultas naquela unidade hospitalar, um crescimento de 6,48%, comparativamente com o ano anterior à pandemia (2019), evoluindo de 480.376 consultas em 2019 para 511.503 em 2022.

O Hospital de Braga serve uma população de cerca de 1,2 milhões de pessoas dos distritos de Braga e Viana do Castelo.

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