A Associação “Cabana” esclareceu, nas redes sociais, a sua posição acerca da caça de patos no Rio Cávado, em Cabanelas, uma vez que o “post” feito no “Facebook”, em que falavam em ilegalidade, «continha uma imprecisão».
ESCLARECIMENTO
«Há minutos atrás, eu, José Ilídio, aqui representando a Associação, encontrei-me com o João Paulo Machado, que me procurou, em nome individual e representando também um grupo de caçadores de Cabanelas, e dialogou comigo com elevação e frontalidade.
Foi uma conversa profícua, salutar entre partes, no sentido de se esclarecerem algumas coisas.
Registei algum descontentamento pelo facto de ter sido feita uma generalização, pois o João Paulo refere e bem, que como em outras áreas há incumpridores, mas garantiu-me que o grupo que o acompanha age no estrito cumprimento da lei.
Disse-me, e não precisava, porque sei isso bem, que os caçadores são também um factor de equilíbrio e regulação nos ecossistemas.
Inicialmente, porque a redacção da lei não é muito clara, entendemos que a caça dentro do rio não era permitida. Assumimos o erro, mas ele já tinha saído para a comunicação social.
Lamentamos e pedi, pessoalmente, já hoje ao jornal “O Vilaverdense” que fizesse uma nota de correcção.
Disse ao meu interlocutor o quanto me custava, a mim e à associação, ver que os patos desapareceram do rio.
Estamos obviamente em campos opostos. Eu tenho uma visão diferente sobre a gestão dos recursos e sobre a sua protecção. Mesmo sobre a caça.
No entanto, também entendo que este diálogo é fundamental para que haja comprometimento.
Pedimos vigilância à caça, facto que quem cumpre, não deve temer. Fizemo-lo porque recebemos denuncias, e o nosso papel é zelar por um ambiente melhor e protegido.
Porque o diálogo é sempre a melhor das armas, fica aqui o registo».