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Associação Cidadãos de Esposende quer reforço de meios da GNR para por cobro a mortes em poços a céu aberto

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A Associação Cidadãos de Esposende enviou aos ministérios da Agricultura e da Administração Interna pedidos para verificar a “gravidade” da situação provocada por poços a céu aberto que continuam a matar, sobretudo animais, na União de Freguesias de Belinho e Mar.

A Eduardo Cabrita, titular da pasta da Administração Interna, a associação pede especificamente o reforço dos meios de intervenção da GNR.

Recorde-se que a Cidadãos de Esposende denunciou em Março passado a existência de “centenas” de poços a céu aberto naquela união de freguesias. Já em 30 de Julho deste ano. a revolta na população acentuou-se com a morte do sacristão da paróquia, que, aos 69 anos, foi encontrado sem vida num poço a céu aberto, num terreno sua propriedade.

“Apesar das imagens chocantes e de várias reportagens nos principais canais de televisão nacionais os animais continuam a morrer, alguns em poços cuja localização é desconhecida pelas entidades”, lamenta a associação em comunicado.

No passado domingo, responsáveis da associação acompanharam alguns populares de Belinho e Mar que denunciaram “dezenas de poços que não estão contabilizados nos 432 poços da lista oficial”, encontrando “vários animais mortos e em elevado estado de putrefacção”.

“Na visita realizada, foi possível verificar poços com acesso fácil, junto a caminhos usados para passeios a pé ou bicicleta, acessos à praia e tendo inclusive encontrado poços ‘disfarçados’ em pequenas construções de tijolo tentando o proprietário desta forma ocultar o perigo e a ilegalidade do poço”, relata.

Para os responsáveis da Cidadãos de Esposende “é prioritário conhecer a dimensão real dos poços a céu aberto não apenas em Belinho e Mar, mas em todo o concelho de Esposende e parar com as mortes diárias de animais, alertando para o elevado número de declarações para baixa no registo de animais por morte ou desaparecimento”.

A Cidadãos de Esposende reconhece que a situação tem merecido a “maior atenção” do SPENA – Serviço de Protecção da Natura da GNR.

“Os militares tem feito uma intervenção muito positiva, no entanto a dimensão do problema requer provavelmente um reforço de meios”, alerta.

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