A APAM-Associação Portuguesa de Autarcas Monárquicos defende que, «nas próximas eleições legislativas urge eleger deputados de inspiração monárquica numa vertente multipartidária para que se possa mudar o malfadado artigo 288 alínea b da Constituição da República e proporcionar ao povo português a possibilidade de poder escolher democraticamente a forma de representatividade de Estado que pretende: monarquia ou república».
O artigo 288 impõe a República como a única forma de governo em Portugal.
O seu presidente, Manuel Beninger, de Braga, disse que os portugueses têm de poder optar «entre um rei isento, suprapartidário, defensor da nossa pátria, representativo do legado histórico de 900 anos da nossa história, ou continuar num faz de conta que não estamos mal» com a eleição de um dito presidente eleito não pela maioria da população mas sim pelo voto do «menos mau».
«Temos uma eleição presidencial onde a enorme abstenção, daqueles que não se revêem nesta república, vence qualquer candidato republicano», sublinhou.
O quinto aniversário da APAM foi celebrado, ontem, na cidade do Porto, numa Convenção com 80 conselheiros, realizada sob o tema Don Pedro de Alcântara, Duque de Bragança, rei Dom Pedro IV de Portugal, Imperador D. Pedro I do Brasil.
O evento incluiu visitas a locais da cidade onde Dom Pedro IV é evocado, em monumentos.
A Convenção teve como convidada de honra a SOAMAR Brasil – Sociedade dos Amigos da Marinha do Brasil.