A Associação Empresarial de Braga (AEB) teme uma quebra de 25% das receitas angariadas na Semana Santa em relação às expectativas iniciais, que apontavam para um retorno económico recorde de 14 milhões de euros, devido ao mau tempo.
“Podemos ter a Semana Santa com menor impacto dos últimos sete anos”, admitiu ao JN o diretor-geral da AEB, Rui Marques, dando conta de uma realidade diferente daquela que tinha sido projetada.
“As condições meteorológicas são fundamentais para o sucesso destes eventos”, sublinhou o responsável.
Segundo Rui Marques, além de um decréscimo da procura nos hotéis e nos restaurantes da cidade, também o comércio de rua “vai sair muito prejudicado”. “Muito do consumo que habitualmente se faz nestes espaços acaba transferido para a grande distribuição e para os centros comerciais, onde as condições de comodidade são diferentes”, apontou.
Ainda assim, de acordo com o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, a taxa média de ocupação nos alojamentos da cidade ronda os 85%. Um decréscimo de 10% em relação ao ano anterior.
Até ao momento, o mau tempo já forçou o cancelamento das procissões da Burrinha e do Ecce Homo, que estavam marcadas para quarta e quinta-feira à noite. O último cortejo, o Enterro do Senhor, está agendado para as 21h30 desta sexta-feira, mas a sua realização dependerá do evoluir da situação meteorológica.
