A Associação Florestal do Cávado (AFC) iniciou esta quarta-feira um projeto-piloto nas escolas de Vila Verde relacionado com a floresta e a sua biodiversidade. A intenção é alargar às restantes escolas do Cávado, nos concelhos de Amares, Barcelos, Esposende, Braga e Terras de Bouro.
O presidente da AFC, o vilaverdense Carlos Cação, esteve na manhã desta quarta-feira na Escola Básica de Moure para explicar a importância das actividades desenvolvidas pelos sapadores florestais, alertar para a limpeza das florestas e conhecer o trabalho que o estabelecimento de ensino está a desenvolver, tendo já sido reconhecido a nível nacional com a atribuição de vários prémios Eco-Escolas.
«A Associação Florestal do Cávado quer envolver toda a comunidade educativa na preservação da floresta e da biodiversidade. E esse trabalho tem que ser feito a partir das escolas», refere.
Carlos Cação aproveitou o momento para sensibilizar os alunos para a importância da limpeza dos terrenos, para a conservação de espécies autóctones (sabendo identificá-las e catalogá-las) e mostrou meios técnicos e humanos que estão disponíveis para ajudar a população.
Campanhas de sensibilização nas áreas abrangidas pelas escolas e oficinas de trabalho na natureza são algumas das ideias vertidas para o projecto-piloto.
O responsável fez ainda a distribuição de coletes reflectores e chapéus, uma vez que os alunos irão andar durante o dia a distribuir panfletos pela freguesia de Moure, de forma a sensibilizar a população para as questões da floresta.
Os alunos do 5º ano e do SEF de jardinagem plantaram um sobreiro na escola, catalogaram todas as espécies existentes no recinto escolar.
«É precisamente este tipo de actividades que queremos disseminar pelas escolas do Cávado. Quanto mais conhecimento se tiver da fauna e da flora, mais a floresta está protegida e vigiada», sublinhou Carlos Cação.