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Atenção. Greve na função pública pode fechar escolas e parar transporte públicos esta sexta-feira

A greve da função pública convocada para esta sexta-feira pela CGTP pode levar ao encerramento de muitas escolas já que a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a maior estrutura sindical dos professores, também aderiu ao protesto.

A Frente Comum de sindicatos da administração pública espera uma “grande adesão” à greve marcada no âmbito da jornada nacional de luta, e que milhares de pessoas de todo o país participem na manifestação em Lisboa.

Para além dos docentes, também os não docentes e funcionários escolares podem não se apresentar ao serviço o que faz com que muitas famílias tenham de encontrar alternativas para saber o que fazer ao dia dos filhos.

Por antecipação há já estabelecimentos de ensino a avisar os encarregados para a possibilidade de portas fechadas.

A greve acontece numa altura em que há outras greves sectoriais a decorrer na educação e saúde, que ainda não terminaram.

Também a paralisação dos transportes públicos leva a adesões mais significativas e ao consequente constrangimento para milhares de pessoas que deles dependem para se deslocar.

Além das escolas e transportes, podem ser também afectados hospitais, tribunais, segurança social e serviços de finanças.

A área da saúde, com a greve de enfermeiros e os médicos, pode vir a ser afectada, nomeadamente, no que diz respeito às consultas e cirurgias programadas.

Os serviços ligados à justiça como os tribunais e as conservatórias seguem-se numa lista que também pode afectar os utentes com audiências canceladas e actos adiados.

As repartições de finanças podem igualmente encerrar as portas.

É precisamente em frente ao Ministério das Finanças, agora tutelado por Joaquim Miranda Sarmento, que a CGTP promove uma concentração durante a tarde de sexta-feira, a partir das 14h30.

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