POLÍTICA (Vila Verde)

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Atraso na revisão do PDM reabre discussão PS-PSD na Assembleia Municipal de Vila Verde

Pela terceira vez, a deputada Daniela Gonçalves, do Partido Socialista, levou à assembleia municipal o tema do atraso na revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Vila Verde. «Inércia» e «passividade», acusou a socialista, que voltou a reclamar a criação de uma comissão de acompanhamento. Pela terceira vez, Júlia Fernandes respondeu: «O documento está entregue (desde 2022), fazer comissões só se fosse para fazer de conta».

Ora, a jovem deputada repescou o assunto de forma incisiva: «Desde 2022 que se tornou praxe trazer o PDM à Assembleia», começa. Acusa que «vira o disco e toca o mesmo», apontando «inércia» e «passividade» ao executivo municipal.

«É triste e frustrante pensar que, depois de três anos, ainda não há discussão pública do PDM, quando a presidente Júlia Fernandes dizia que estava feito», atira. Dizendo que «é vergonhoso», questiona se «não é tempo de rever a fundo o nosso PDM, documento de 2014, desadequado».

Também pela terceira vez, pede que se crie uma Comissão para Revisão do Plano Diretor Municipal.

A presidente da câmara, Júlia Fernandes, não escondeu alguma irritação: «vou repetir também pela terceira vez. Em 2022, entregamos todo o nosso dossier do PDM», lembrou.

«Até à entrega do PDM, fizemos reuniões com os/as  Presidentes de Junta, foi feito e dito que sempre que quisessem tínhamos técnicos disponíveis para responder a qualquer questão», destacou. «O documento está entregue, fazer comissões só se fosse para fazer de conta», acrescentou.

Recordou, depois, que «continua a faltar o parecer da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), mas (agora) o processo vai avançar sem a mesma. Está marcada uma reunião para 24 de março».

ESCOLA DE ATIÃES REGRESSA COM ‘RECHEIOS’ 

Em mais uma repetição, Samuel Estrada, presidente da Junta independente de Atiães, levou à tribuna o ‘resgate’ da concessão da antiga Escola Básica da freguesia.

«Desta vez, a Fábrica da Igreja, Grupo de Jovens, dois movimentos associativos e dois grupos de jovens» juntam-se «ao apelo», começou por referir o autarca.

Disse esperar que o «mês do amor e romance» traga «compreensão, sensibilidade e arrependimento» para que o Município cesse «o contrato vergonhoso».

Isto porque não importam só «os bolos em forma de coração, panetones de frutos vermelhos e gelados de mirtilo 100% naturais», alfinetou.

Na resposta, Júlia Fernandes acusou-o de desrespeito para com «empresas, artesãos, organizações, pessoas» que vivem «de estratégias» como o Namorar Portugal.

«Mais uma vez», lembrou que o caso da escola «está em análise pela divisão jurídica».

Na ordem de trabalhos estava, ainda, a primeira revisão orçamental, mas, devido a um erro no documento, este ponto será discutido em Assembleia Municipal extraordinária marcada para o dia 8 de março, pelas 10h00.

ovilaverdense@gmail.com

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