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Autarcas exigem melhoria dos cuidados de saúde em Escariz e na Ribeira do Neiva

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Os presidentes de cinco Juntas de Freguesia do concelho de Vila Verde dirigiram uma carta aberta às autoridades de saúde em que reivindicam a melhoria dos cuidados de saúde prestados pela Unidade de Saúde Sá de Miranda, que tem polos em Escariz e na Ribeira do Neiva.

Em comunicado, os autarcas explicam que a tomada de posição surge «face ao aumento generalizado das queixas e insatisfação da população acerca das dificuldades sentidas no acesso aos serviços de saúde, designadamente consultas abertas e presenciais».

O documento é subscrito por todos os presidentes de Junta da área de influência daquela unidade de saúde: Freiriz, Moure, União de Freguesias de Escariz S. Mamede e Escariz S. Martinho, União de Freguesias de Marrancos e Arcozelo e União de Freguesias da Ribeira do Neiva.

Na carta aberta dirigida às entidades competentes, nomeadamente a Administração Regional do Norte e o Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Gerês-Cabreira, os cinco autarcas alertam «para o problema e para a necessidade de o resolver urgentemente, quer através do reforço do corpo clínico, quer mediante a reorganização dos serviços, no sentido de facilitar o acesso de todos os cidadãos às consultas de prestação de cuidados básicos de saúde».

«CUIDADOS DE SAÚDE EM CAUSA»

O texto refere que a prestação de cuidados de saúde «tem vindo a degradar-se sucessivamente», «fruto da falta de recursos humanos ou das opções de gestão».

«A qualidade dos cuidados de saúde está decisivamente posta em causa e é, aliás, anterior à pandemia Covid-19, tendo-se agora agravado substancialmente», criticam os autarcas.

Acrescentam que «as pessoas têm dificuldade em aceder aos serviços de saúde, desde o simples contacto telefónico ao agendamento de consultas médicas e/ou de enfermagem».

«Têm sido incontáveis as queixas e a insatisfação manifestadas pela falta de atendimento, pela impossibilidade de aceder a consultas presenciais e, mais grave ainda, de poderem beneficiar de uma “consulta aberta”».

As “consultas abertas” são, na perspectiva dos autarcas, «um derradeiro recurso» a ser utilizado neste contexto de pandemia «para prevenir e curar situações de doença ligeira», «descomprimir os próprios serviços» e «evitar idas desnecessárias» aos serviços.

«Pelo contrário, o que temos verificado é que estas consultas são muito limitadas – cerca de três por dia em cada unidade – e não estão mais disponíveis ao longo do dia, obrigando os utentes a telefonarem às oito da manhã, sem conseguirem na maior parte das vezes sequer serem atendidos, ou a deslocarem-se a essa hora à própria unidade [de saúde] sem a certeza, porém, de obterem consulta», afirmam.

Esperando agora a acção das entidades competentes, os autarcas «manifestam também vontade e disponibilidade para colaborar, dentro das competências que lhes cabem, para a prestação de um melhor serviço público de saúde às pessoas».

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