No dia em que termina o prazo para a limpeza de terrenos para a prevenção dos incêndios, as autarquias pedem mais tempo para concluírem os trabalhos. Prazo termina esta terça-feira, mas falta de recursos humanos atrasou os trabalhos.
É o caso do município da Lousã que alega falta de recursos humanos para cumprir o calendário. À RR, o vereador Ricardo Fernandes diz que «as autarquias, bem como os proprietários florestais, são confrontados com a falta de recursos humanos e com a falta de empresas com capacidade para executar aquilo que é o nosso nível de responsabilidade».
O autarca adianta que «apesar de toda a boa vontade, de todos os envolvidos, dificilmente vamos conseguir, no caso, por exemplo, da autarquia da Lousã, concretizar tudo aquilo que estava previsto até ao termo da data que está prevista na legislação».
Ricardo Fernandes defende, por isso, o prolongamento do prazo para a limpeza dos terrenos, argumentando que a acontecer não será contraproducente visto que mais pessoas vão puder limpar os terrenos.
«Existindo condições para que tal ocorra, a prorrogação de prazo pode ser pertinente para a conclusão de alguns trabalhos que já estão até programados, mas que, atendendo à falta de recursos, não estão a ser executados», conclui.
Também a Federação Nacional de Associações de Proprietários Florestais considera que o prazo até final de abril «não é exequível» e pede alargamento até «fim do mês de maio ou até 15 de junho».
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Com Rádio Renascença