Com apenas 9,5% de perdas de água ao longo das redes de abastecimento, Barcelos subiu ao terceiro lugar no ranking de municípios que menos gastam água, divulgado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).
Há 10 anos, o volume de perdas era de 21%.
Os dados relativos a 2023 são agora divulgados publicamente pela ERSAR. O relatório “Caraterização do setor de águas e resíduos” traz boas notícias para Barcelos, mas traça um cenário desafiante a nível nacional.
Portugal desperdiçou 225 milhões de m3 de água, representando 26,9% do total que entrou nas redes de abastecimento durante um ano.
Enquanto esta média nacional se mantém inalterada, há cerca de uma década, Barcelos tem evoluído na promoção da eficiência.
O relatório mostra que, em 2023, os desperdícios ficaram apenas pelos 9,5%, comprovando que Barcelos atingiu o terceiro melhor resultado nacional, logo depois de Matosinhos e Vila do Conde (ambos com 9,1%).
No ano anterior (2022), o volume de perdas em Barcelos era de 11,4%, valor que já deixava o município com o sexto melhor resultado nacional.
Dez anos antes (2013), o volume de perdas era consideravelmente superior, chegando aos 21%.
A redução destas perdas é promovida pela Águas de Barcelos, responsável pela gestão de toda a rede do município. Para isso, são combatidas tanto as chamadas “perdas reais” (fugas, avarias ou roturas) como as “perdas comerciais”, causadas por desvios de água ou erros de medição nos contadores.
«É com grande satisfação que vemos a Águas de Barcelos melhorar consecutivamente os seus resultados de eficiência. A gestão responsável dos recursos hídricos, garantindo o mínimo de desperdício possível, é cada vez mais prioritária e consideramos que as entidades responsáveis pelo abastecimento devem ser exemplares na redução do desperdício deste precioso recurso que lhes é confiado», afirma Hilário Seara, Diretor Geral da Águas de Barcelos.
Em 2023, a média de perdas das oito concessões municipais do Grupo INDAQUA (de que a Águas de Barcelos faz parte) fixou-se nos 11%, menos 1,5 pontos percentuais do que no ano anterior.
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