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Barcelos recria Lenda do Galo ao vivo este fim-de-semana

O Grupo de Teatro Amigos do Pato recria este sábado e domingo a Lenda do Galo ao vivo, junto ao Cruzeiro do Galo, no Paço dos Condes de Barcelos.

A iniciativa, promovida pela Câmara barcelense, acontece no sábado às 10h30 e 16h00, e no domingo às 16h00.

Em Setembro, dias 7 e 8, é o Grupo Cénico Lírios do Neiva a recriar a lendária história do Galo que cantou a inocência de um peregrino.

QUE CONTA A LENDA

Afinal, o que conta a Lenda do Galo? Nada melhor do que deixar a Câmara Municipal de Barcelos contar.

“A curiosa lenda do galo está associada ao cruzeiro medieval que faz parte do espólio do Paço dos Condes. Segundo esta lenda, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, com o facto de não se ter descoberto o criminoso que o cometera.

Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém acreditou que o galego se dirigisse a Santiago de Compostela, em cumprimento de uma promessa, e que fosse fervoroso devoto de Santiago, S. Paulo e Nossa Senhora.

Por isso, foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado que, nesse momento, se banqueteava com alguns amigos.

O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa, exclamando: “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem.” Risos e comentários não se fizeram esperar, mas, pelo sim pelo não, ninguém tocou no galo.

O que parecia impossível tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidou das afirmações de inocência do condenado. O juiz correu à forca e viu, com espanto, o pobre homem de corda ao pescoço. Todavia, o nó lasso impedia o estrangulamento.

Imediatamente solto foi mandado em paz. Passados alguns anos, voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor a Santiago e à Virgem”.

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