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BE questiona Governo sobre atrasos “recorrentes” no pagamento dos salários às funcionárias de limpeza na UMinho

Na sequência da greve das funcionárias de limpeza da Universidade do Minho (UMinho) no início desta semana, o Bloco de Esquerda (BE) questionou o Governo sobre o “recorrente” atraso no pagamento de salários das trabalhadoras, ao serviço da empresa Vez Limpa, concessionária dos serviços de limpeza das instalações da instituição.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza e Actividades Diversas (STAD), citado pelo (BE) em nota ao PressMinho, esta empresa de Viana do Castelo não paga “reiteradamente” os salários no tempo devido, o que motivou já reuniões entre a estrutura sindical com a empresa e com a universidade.

Dado o fracasso destas reuniões, o BE pede à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), “uma acção inspectiva” a esta instituição e solicita informações sobre os resultados de anteriores inspecções, caso se tenham realizado.

É neste contexto que o Bloco pergunta ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social ACT efectuará uma acção inspectiva à da Vez Limpa. 

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foi igualmente pelos bloquistas que pretendem saber quais foram as diligências efectuadas pela universidade “para assegurar que a empresa Vez Limpa, por si contrata, assegura o cumprimento da legislação laboral, designadamente o pagamento de salários no prazo devido”.

O Bloco quer ainda saber o motivo de subcontratar uma empresa externa para assegurar “uma função permanente e necessária ao normal funcionamento da instituição” e se a UMinho está “disponível para internalizar os serviços de limpeza nas suas instalações”.

O BE considera também “fundamental” que a universidade minhota se pronuncie sobre esta situação que acontece dentro das suas portas.

A UMinho, sustenta o BE, “é responsável por contratar a Vez Limpa, empresa que não cumpre as suas obrigações para com os trabalhadores”, pelo que “não pode nem deve assistir passivamente a um reiterado incumprimento laboral por parte de uma empresa por si contratada”.

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