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Biblioteca de Vila Verde expõe livros proibidos pelo Estado Novo e acolhe conferência de Henrique Barreto Nunes

A Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, será palco, na próxima sexta-feira, dia 5 de abril, a partir das 21h30, de mais uma iniciativa do ‘Aqui há cultura’. Acontecerá a inauguração da exposição Livros proibidos no Estado Novo e uma conferência subordinada ao tema “Fora do mercado”: a censura ao livro e à leitura no Estado Novo, por Henrique Barreto Nunes.

Esta é mais uma iniciativa conjunta da EPATV e do Município de Vila Verde, com o apoio da Biblioteca Municipal e a colaboração da Comissão de Homenagem aos Democratas de Braga.

HENRIQUE BARRETO NUNES

Um dos mais prestigiados bibliotecários portugueses, Henrique Barreto Nunes, licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e diplomado com o curso de Bibliotecário-Arquivista da mesma Faculdade, foi bibliotecário da Biblioteca Pública de Braga, que dirigiu entre 2000 e 2009, e diretor do Arquivo Distrital de Braga, entre 2006 e 2009, ano em que se aposentou.

Docente dos cursos de Especialização em Ciências Documentais nas Faculdades de Letras de Coimbra, Lisboa e Porto, foi membro do Conselho Cultural da Universidade do Minho, seu vice-presidente desde 2010, e diretor da revista “Fórum”.

Integrou o Conselho Superior de Bibliotecas e foi um dos autores do Manifesto sobre a Leitura Pública em Portugal, documento de 1983 que constituiu o alerta necessário para o lançamento da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, que ajudou a fundar, e com a qual colaborou, de modo particular na região norte, tendo sido graças aos seus esforços que foi possível criar a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva.

Fundador e dirigente da ASPA – Associação Para a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Cultural e Natural -, tem dedicado a vida às causas do património cultural, da História local e regional e das bibliotecas públicas.

É autor de dezenas de prefácios e capítulos de livros, de várias centenas de artigos em revistas e jornais e dos livros Da Biblioteca ao leitor (Autores de Braga, 2.ª ed. 1998) e Amigos maiores que o pensamento (Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, 2010). Organizou e cocoordenou, entre outras, as obras O que Tinha a Fazer, Está Feito. Fi-lo Como Pude. Victor de Sá in memoriam (com José Viriato Capela e Victor Louro, 2022), Bracarenses na Crise Académica de 1969 (com José Viriato Capela, 2019) e Os Democratas de Braga: Testemunhos e Evocações (com José Viriato Capela e Artur Sá da Costa, 2015).

Sobre a censura de livros em Portugal escreveu:  Livros proibidos no regime fascista (1994), O livreiro Victor de Sá : 1- As apreensões de livros (2007), A censura nas bibliotecas (2008) e Estes escritores morreram (2018).

ovilaverdense@gmail.com

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