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Bloco acusa Grupo Somelos de aproveitar crise pandémica para pressionar rescisões de contratos

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O Bloco de Esquerda (BE) questionou o Governo sobre a situação laboral no Grupo Somelos, em Guimarães, e pede intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) para “assegurar os direitos dos trabalhadores”. Em causa estão os “constantes” atrasos nos pagamentos de salários e o “não cumprimento das regras de saúde e segurança no trabalho”.


No documento entregue na Assembleia da República, os deputados do BE afirmam que “os trabalhadores queixam-se que a empresa não cumpre as regras de saúde e segurança emanadas pela Direcção Geral de Saúde, como distanciamento social, higienizarão dos espaços e disponibilização de álcool gel, e que está a aproveitar este período de crise pandémica para exercer pressão sobre os trabalhadores para rescisões dos contratos e ameaça com despedimentos”.

“Na Somelos Tecidos S.A. os salários do mês de Março foram pagos apenas a parte dos trabalhadores e que, no início do ano, verificou-se também incumprimentos nos pagamentos de salários na Somelos Mix – Fios Têxteis, S.A.”, referem os bloquistas, referindo que os atrasos nos pagamentos de salários no Grupo “são recorrentes”.

O Bloco salienta ainda que, “a situação está a gerar grande apreensão entre os trabalhadores e trabalhadoras, por sentirem que o posto de trabalho está ameaçado”.

“Este agravamento das condições sociais destas famílias pode gerar uma crise social grave, pelo que se exige intervenção urgente do Governo e da Autoridade para as Condições do Trabalho para proteger os direitos dos trabalhadores, garantindo a liquidação dos pagamentos dos salários em atraso e afastar estratégias que visam descartar os trabalhadores”, concluem.

Já em Janeiro passado os deputados bloquistas eleitos pelo circulo eleitoral de Braga, José Maria Cardoso e Alexandra Vieira, pediam uma intervenção “urgente” do governo sobre o atraso no pagamento do salário do mês anterior.

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