BRAGA –

BRAGA – -

Braga passa a ter mais 11 parcómetros mas preço desce. Assembleia que votaria medida foi adiada

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

A Câmara de Braga queria que os parcómetros passassem a ser geridos pelos Transportes Urbanos de Braga (TUB) a partir de Novembro. Mas a Assembleia Municipal, que teria de aprovar a medida já votada em reunião de vereadores na Câmara, prevista para o fim deste mês, foi adiada para não colidir com a campanha eleitoral.

Esta segunda-feira, na Câmara, ficou decidido que os automobilistas pagarão, a partir de Novembro, parcómetros em mais 11 ruas do centro urbano de Braga. A alteração foi aprovada com os votos da maioria PSD/CDS e do PS e contra da CDU.

No total, passa a haver 1897 lugares de estacionamento, mas o preço por hora diminui de um euro para 80 cêntimos. A sua gestão transita para os Transportes Urbanos de Braga (TUB) que prevêem arrecadar 500 mil euros por ano. E vão contratar seis fiscais.

O aumento de artérias foi justificado pelo presidente do Município, Ricardo Rio, com a necessidade de se criar maior rotatividade no estacionamento e com a vontade de moradores e Juntas de Freguesia.

Entre as que passam a ter máquinas de cobrança estão as ruas do Raio, 25 de abril, de Diu, dos Bombeiros Voluntários, do Carvalhal, de Santo André, de São Geraldo, bem como a Praça Cândido Vieira da Costa e a Travessa Adaltiva Vieira. Deixa de ter parcómetros a Avenida Padre Júlio Fragata.

Na ocasião, o socialista Artur Feio pôs reticências à iniciativa, sustentando que a actual maioria fez campanha contra o alargamento, a mais 27 ruas, do contrato de concessão dos parcómetros assinado em 2013 pelo ex-presidente socialista Mesquita Machado com a Britalar, do empresário António Salvador.

“Criticaram muito mas agora voltam a pôr mais 17 ruas”, apontou.

Carlos Almeida, da CDU, disse que se trata, apenas, de “cobrança fácil” e lembrou que a diminuição de ruas “era uma das grandes causas de Rio”.

Em resposta, Ricardo Rio disse que o aumento se deve a questões de mobilidade, sublinhando que “se fosse para aumentar receitas não se diminuía em 20 por cento o preço/hora”. De resto, antes havia três mil parcómetros, mais 1200 do que actualmente.

Já o gestor dos TUB, Teotónio dos Santos, explicou que o número de ruas cresce de 33 para 44, não atingindo, portanto, as 17.

Na reunião, a maioria votou, com críticas do PS e da CDU, a passagem da gestão do estacionamento para os TUB. Ambos os partidos pensam que devia ser a Polícia Municipal a fiscalizar e entendem que há “um esvaziamento da sua função”.

A proposta votada propõe uma avença especial para carros elétricos, de 12 euros mensais.

“É necessário salvaguardar um acesso ao estacionamento que seja preferencial para residentes e comerciantes. Os centros históricos têm défice de lugares de garagem”, salienta.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.