O presidente da Junta de S. Victor, em Braga, defende a adoção de novas medidas para garantir a segurança no junto do Bar Académico, nomeadamente através de videovigilância. Foi à porta deste bar da Associação Académica da Universidade do Minho, entregue a gestão privada, que na madrugada de sábado passado foi esfaqueado até à morte um jovem de 19 anos.
Em declarações à Rádio Universitária do Minho (RUM), o presidente da Junta, Ricardo Silva, afirmou conhecer as queixas dos moradores, relativas” a barulho e a distúrbios no exterior, no espaço público”.
“É algo que nos apoquenta porque, não estando na esfera da atuação da Junta, queremos, obviamente, que os moradores tenham maior qualidade de vida e, obviamente, essa paz e o direito à tranquilidade não deve ser perturbado”, disse à RUM.
Adiantou que tem pedido à Câmara para que” reveja as licenças, que promova estudos acústicos, que garanta que, de facto, tudo deve funcionar de forma plena e harmoniosa”. Pretende ainda que tanto a Universidade do Minho como a Associação Académica “promovam melhores condições para que o BA funcione em segurança”.
Aos microfones da RUM, afirmou que o desejável era o reforço do policiamento, mas reconheceu que “essa realidade é difícil de alcançar”, pelo que a solução passaria por colocar detetores de metais para facilitar a identificação de as armas brancas ou armas de fogo, além da instalação de sistemas de videovigilância no interior do espaço, “pelo menos para ser um desincentivador à sua má utilização”.
O autarca esclareceu ainda que tem “vindo a pedir à Câmara que reveja as licenças, que promova estudos acústicos, que garanta que, de facto, tudo deve funcionar de forma plena e harmoniosa”.
Além disso, Ricardo Silva sugeriu que “a Universidade do Minho e a própria Associação Académica” percebam “se o BA está a funcionar correta ou incorretamente”. “Aquilo que a Universidade do Minho e a Associação Académica devem fazer é promover melhores condições para que o BA funcione em segurança”, acrescentou.
O autarca considerou ser relevante perceber “como é que pessoas que não estudam no ensino superior acedem àquele estabelecimento de diversão académica”.