Apesar de se encontrar há dois dias em Braga, esta quinta-feira quando o Presidente da Republica descia a rua do Souto em direcção à praça do Município para o arranque oficial das comemoração dos 10 de Junho, com o hastear da bandeira nacional, ainda alguém perguntava “o que anda o Marcelo a fazer aqui?”.
Depois de assinar o Livro de Honra nos Paços de Concelho, o Comandante Supremo das Forças Armadas, acompanhado pelo presidente da autarquia, Ricardo Rio, dirigiu-se para a avenida Central para visitar os equipamentos militares aí instalados.
Aqui, os largos milhares de pessoas que o aguardavam calorosamente sabiam o que Marcelo Rebelo e Sousa fazia na Capital do Minho. Sempre solicitado para selfies, para dois dedos de conversa e pelas crianças das inúmeras pré-primárias para mais uma foto, o Chefe de Estado demorou-se na visita.
Ainda teve tempo para dizer aos jornalistas que não ficará surpreendido se os prazos de execução dos Planos de Recuperação e Resiliência (PPR), por parte dos vários países europeus, forem condicionados por causa da guerra na Ucrânia.
“Pode ser que se chegue à conclusão de que, se a guerra se prolongar muito, a execução dos PRR precise de folga. Mas é tudo ainda muito indefinido. Ninguém sabe, em rigor, quanto tempo a guerra pode demorar”, afirmou.
Para Marcelo, “com a guerra perdem todos. Mesmo os que acabem por vencer a guerra, perdem – há sacrifícios, mortos, feridos, problemas económicos e financeiros”, e apontou que até Portugal perde com o conflito, como se verifica.