CRIME (Mundo)

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Brasil. Família envenenada com ovo de Páscoa por alegados ciúmes e vingança

Morreu, esta quinta-feira, uma criança de sete anos, depois de comer um ovo da Páscoa que se suspeita ter sido envenenado, em Imperatriz, no Brasil. A suspeita já foi detida e acredita-se que o motivo terá sido «ciúme e vingança».

Já a mãe, Miriam Lira e a irmã do menino, estão internadas em estado grave, depois de também terem provado o chocolate.

Ao que se apurou, a família recebeu, na quarta-feira, um ovo de Páscoa. Este foi entregue por um estafeta e continha a mensagem: “Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa”. Miriam Lira foi, depois, contactada por uma mulher que não revelou o nome, mas perguntou se teria recebido o doce.

Depois de provarem o chocolate, o menino sentiu-se mal, tendo sido transportado para o Hospital Municipal de Imperatriz. Depois de ser entubado, não resistiu e morreu.

A mãe começou a ter sintomas no hospital, com as mãos a ficarem roxas e tendo dificuldades respiratórias. A filha, Evelyn Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, foi para o hospital com os mesmos sintomas.

A suspeita, Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, é ex-namorada do atual companheiro da mãe das crianças. Já foi detida. A Polícia Civil afirma que o «crime foi motivado por vingança, por ciúme” e “há vários indícios de que foi autora do crime».

«Os indícios levam a crer, através de vários pontos investigados, que o crime foi motivado por vingança, por ciúme», apontam.

A mulher, segundo o G1, confessou ter comprado o chocolate, mas diz que não colocou o veneno. Ainda assim, a Polícia Civil afirma que há indícios suficientes para a acusar como autora.

Jordélia Barbosa reservou, na quarta-feira à noite, um hotel em Imperatriz, no Brasil, usando o nome falso de Gabrielle Barcelli. Na identificação, tinha uma fotografia com peruca e erros ortográficos.

O G1 diz que a mulher apontou ser transsexual e que estava em processo de mudar o nome e, por isso, não tinha os documentos verdadeiros.

Com imagens de videovigilância, foi identificado. O ex-namorado também apresentou depoimento e ajudou a polícia a chegar até à suspeita.

Jordélia morava em Santa Inês, mas reservou um hotel em Imperatriz na noite do crime, com imagens a comprovar. No mesmo dia, comprou chocolates e as imagens mostram-na a usar peruca e óculos.

Os pertences e restos de chocolate foram encontrados em bolsas térmicas. Os recheios também foram achados numa bolsa da detida.

Jordélia Pereira Barbosa está em prisão preventiva e as autoridades continuam as investigações, estando o chocolate a ser analisado.

ovilaverdense@gmail.com

Foto: Terra Brasil

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