A autópsia realizada em Bali revelou que Juliana Marins, a jovem brasileira de 26 anos que morreu após cair no vulcão Rinjani, na Indonésia, terá falecido cerca de 20 minutos após a queda. O seu corpo será transladado para o Brasil.
O incidente ocorreu no sábado passado, quando a jovem fazia um trilho no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. No entanto, o seu corpo só foi resgatado na quarta-feira. As autoridades indonésias justificam a demora com o mau tempo e terreno acidentado, mas a família da vítima aponta negligência.
O especialista forense Ida Bagus Alit, citado pelo portal brasileiro g1, afirmou esta sexta-feira: «Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento».
O médico forense concluiu que «a principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas». A análise forense indica que a morte foi quase imediata. «Por exemplo, havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral, que geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma. Da mesma forma, no tórax e no abdómen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos», descreve.
A tragédia está a chocar todo o mundo. O acidente aconteceu no sábado, quando Juliana Marins caminhava com um grupo de cinco pessoas e um guia. A brasileira decidiu parar por estar demasiado cansada para continuar e, a partir desse momento, ficou sozinha. A irmã da vítima revelou à imprensa brasileira que ninguém ficou a acompanhar a jovem.
Juliana Marins foi avistada horas depois por turistas que passavam no local e utilizaram um drone para a localizar. A jovem brasileira estava a viajar pela Ásia desde fevereiro, tendo já visitado Filipinas, Vietname e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
ovilaverdense@gmail.com