A Braval, empresa de recolha seletiva de lixo de seis municípios do Cávado, reciclou 17 mil toneladas de lixo em 2022. Sete mil toneladas de vidro, cinco mil de cartão e cerca de cinco mil toneladas de plástico. Mas ainda não chega para atingir metas do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU).
Em declarações à RUM, o diretor-executivo da Braval, Pedro Machado, revelou os números da recolha na área de abrangência da Braval.
Os números são 17 vezes superiores aos do ano 2000, quando se começaram a instalar os primeiros ecopontos para a separação do lixo, em Braga, Vila Verde, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Terras de Bouro e Amares.
O primeiro ano teve uma recolha seletiva de «um milhão de quilogramas», recorda o diretor executivo da empresa intermunicipal, Pedro Machado.
Ao contrário do que está a acontecer no país, onde o vidro é o material que os portugueses menos reciclam, nesta região foram recolhidas sete toneladas de embalagens dos ecopontos verdes, como adianta. «Acabámos o ano passado com a recolha de 17 mil toneladas, ou seja, 17 milhões de quilos, sendo que cerca de sete mil toneladas foram vidro, cinco mil toneladas de cartão e cerca de cinco mil toneladas de plástico», detalhou, em declaração à rádio universitária do Minho.
Ainda assim, as 17 toneladas de embalagens recicladas não são suficientes para atingir as metas do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU).
«Somos dos sistemas que mais recicla per capita, só que ainda estamos já aquém das metas do PERSU. Temos que continuar a massificar e, por isso, vamos colocar também 150 ecopontos subterrâneos, para enfatizar a importância da melhoria da qualidade de vida ambiental e, acima de tudo, a educação e a sensibilização ambiental para a reciclagem», finalizou o responsável.
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