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Burlas duplicaram desde 2019 na área do Comando de Braga da PSP

As burlas na área tutelada pelo Comando de Braga da PSP registaram, em 2022, um aumento de 102% relativamente a 2019, último ano pré-pandemia, anunciou esta terça-feira aquela força.

Em comunicado, a PSP acrescenta que “a grande maioria” das burlas foi cometida através de meios digitais.

Num balanço da atividade de 2022, na véspera da celebração do seu 146.º aniversário, e sempre comparando com 2019, aquele Comando sublinha que a criminalidade violenta ou grave na sua área registou um decréscimo de cerca de 33%.

Em comunicado, a PSP especifica que os crimes praticados contra pessoas diminuíram 8%, sendo de destacar a redução em 13% do crime de violência doméstica.

Os crimes de roubo e furto também diminuíram 44% e 3%, respetivamente.

Por outro lado, o registo de crimes de ameaça e coação aumentou cerca de 7%.

Segundo a PSP, verificou-se um aumento de 3% do registo de crimes contra o património, “muito impulsionado pelo grande aumento” das burlas.

Em 2022, a criminalidade geral aumentou 1,8% (mais 97 crimes), “como consequência do número crescente das detenções”.

“Caso contrário, registaríamos uma diminuição de 3,2%”, frisa o comunicado.

As detenções aumentaram 41%, o que corresponde a mais 237 do que em 2019.

No âmbito do licenciamento e fiscalização de explosivos, armas e munições, foram apreendidas e entregues para destruição cerca de 1.300 armas de fogo.

A PSP de Braga tem a seu cargo uma área territorial de cerca de 89,4 quilómetros quadrados, que compreende as cidades de Braga, Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Barcelos.

Nessa área, residem cerca mais de 234 mil habitantes.

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