Preparar uma refeição de verão em Portugal está mais caro este ano do que em 2022. A análise divulgada hoje pela DECO PROteste mostra que o cabaz de alimentos mais consumidos durante os meses quentes está 31% mais caro do que há três anos. Produtos como a dourada, o carapau e o azeite registam as maiores subidas.
A DECO PROteste, que agora divulga uma análise semanal específica sobre 12 bens sazonais, além do habitual cabaz alimentar de 63 produtos essenciais, refere que o cabaz de verão custa agora 48,03 euros. Em 2022, o mesmo conjunto de produtos custava apenas 40,72 euros, um aumento de 7,31 euros em apenas três anos.
A análise incide sobre artigos tradicionalmente associados ao consumo de verão, como peixe fresco, carnes para grelhar, vegetais e condimentos.
Os produtos que mais viram os seus preços disparar desde 2022 são azeite virgem extra com uma subida de 42%, a dourada com aumento de 31%, as salsichas tipo Frankfurt e a batata vermelha que custam mais 29% e o carapau que encareceu 27%.
Apesar do aumento expressivo no período de três anos, a DECO PROteste assinala uma ligeira descida semanal de 3,96% (equivalente a menos 1,98 euros) entre 18 e 25 de junho de 2025. A comparação homóloga com 2024 mostra uma quase estagnação dos preços, com um recuo de 0,11 euros (menos 0,22%).
No entanto, o aumento acumulado é evidente. Desde junho de 2023, o cabaz ficou 7,23% mais caro (mais 3,24 euros). Ainda, desde junho de 2022, o aumento total é de 18,38% (correspondente a 7,46 euros).
O novo cabaz sazonal da DECO PROteste inclui febras de porco, frango inteiro, robalo, dourada, carapau, azeite virgem extra, salsichas tipo Frankfurt, café torrado moído, alface frisada, tomate chucha, cebola e batata vermelha.
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