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Cabaz alimentar está mais barato, mas há produtos que continuam a subir de preço. Azeite dispara 17% numa semana

O cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela Deco Proteste desceu de preço na última semana. Assim, o conjunto de produtos considerado atingiu preços que já não se viam desde outubro do ano passado, custava esta quarta-feira 223,34 euros, menos 3,52 euros do que há uma semana (-1,55%).

Comparando com o início de 2024, o cabaz está 12,22 euros mais barato. Mas, se olharmos ao período homólogo do ano anterior, verifica-se uma subida de preço em 12,58 euros, e ainda maior, de 40,19 euros, se compararmos com o preço do cabaz antes do início da guerra na Ucrânia.

Azeite, cebola e fiambre aumentaram

Observando apenas a última semana, de 7 a 14 de agosto, os produtos que mais tinham subido de preço foram os seguintes: azeite virgem extra (17%), cebola (15%), fiambre perna extra fatiado (10%), queijo curado fatiado embalado (8%), alface frisada (6%), arroz carolino (6%), arroz agulha (6%), cereais integrais (5%), batata vermelha (4%), bacalhau graúdo (4%).

Olhando a categorias de produtos, os maiores aumentos percentuais, desde o início da guerra, foram registados na mercearia (34,56%, mais 14,57 euros) e na carne (24,93%, mais 8,04 euros).

Azeite lidera aumentos no último ano

Comparando os preços do cabaz da última semana com o mesmo conjunto de produtos adquiridos há um ano, verifica-se que foram os seguintes produtos os que registaram maior incremento de preço: azeite virgem extra (59%), cereais fibra (27%9, atum posta em azeite (25%), bacalhau graúdo (22%), iogurte líquido (15%), alho seco (15%), carapau (13%), carne de novilho para cozer 812%), queijo flamengo fatiado embalado (12%), café torrado moído (12%).

Azeite já subiu 113% de preço desde início da guerra na Ucrânia

Já olhando aos preços do cabaz da última semana e comparando-os com o mesmo conjunto de produtos adquiridos a 23 de fevereiro de 2022, antes do conflito na Ucrânia, verificam-se que os seguintes produtos registaram os maiores aumentos de preço: azeite virgem extra (113%), arroz carolino (66%), açúcar branco (63%), pescada fresca (62%), batata vermelha (60%), polpa de tomate (56%), cebola (51%), salsichas frankfurt (48%9, laranja (47%), cereais fibra (45%).

ovilaverdense@gmail.com

Com Executive Digest

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