A Direcção Geral da Saúde (DGS) permite, a partir desta sexta-feira, que o caixão de vítimas por covid-19 possa ser aberto, se a família assim o entender, ainda que respeitando todas as condições de segurança.
“Para a cerimónia fúnebre/funeral, o caixão deve preferencialmente manter-se fechado, mas caso seja esse o desejo da família, e houver condições, pode permitir-se a visualização do corpo”, lê-se no documento.
A DGS ressalva, contudo, que tal só pode acontecer “desde que seja rápido, a pelo menos 1 metro de distância”. Para além disso, “a visualização pode também ser conseguida através de caixões com visor. Em qualquer das situações não é permitido tocar no corpo ou no caixão”, adianta.
Num outro ponto, a DGS refere que “a realização de funerais está condicionada à adopção de medidas organizacionais que garantam a inexistência de aglomerados de pessoas e o controlo das distâncias de segurança, designadamente a fixação de um limite máximo de presenças, a determinar pela autarquia local com jurisdição na área de localização do respectivo cemitério/crematório”.
“Atendendo ao agravamento da situação epidemiológica, o distanciamento entre pessoas deve ser escrupulosamente mantido (dois metros) durante todo o funeral, evitando qualquer contacto físico”, sublinha ainda.
É ainda referido, no mesmo documento, que “as pessoas dos grupos mais vulneráveis, tais como idosos, doentes crónicos, doentes imunodeprimidos e grávidas, assim como as pessoas com sintomas respiratórios agudos não devem participar em funerais”.
“Dada situação actual de mortalidade aumentada, os cemitérios e crematórios deverão funcionar na sua capacidade máxima, preferivelmente, em horário e calendário alargado, o que deve ser assegurado pelas entidades responsáveis pela sua gestão, lê-se ainda no documento da autoridade de saúde.