A Câmara de Vila Verde aprovou esta quinta-feira, em reunião de executivo, a doação de dois edifícios e de um terreno para a criação de novas valências sociais, a cargo do Centro Social da Paróquia de Covas e do Centro Social do Vale do Homem.
Em comunicado, a autarquia explica que se trata de equipamentos sociais de apoio à terceira idade e nas áreas da demência e da saúde mental, que visam «ajudar a criar, no território concelhio, as melhores respostas de apoio às pessoas numa situação de maior vulnerabilidade social».
Um prédio urbano, situado na União das Freguesias do Vade, terá que ser utilizado pelo Centro Social da Paróquia de Covas para a instalação de um centro de apoio social para idosos.
Um outro prédio urbano situado na freguesia de Ponte foi doado ao Centro Social Vale do Homem para a instalação de um centro de dia e de um centro de apoio domiciliário nas áreas das demências e da saúde mental.
O executivo municipal votou também favoravelmente a proposta de doação, a esta mesma instituição, de um prédio rústico, na freguesia de Lanhas, para a construção de um lar na área das demências.
«O Município de Vila Verde está empenhado em desenvolver parcerias com as instituições concelhias com uma forte intervenção social na perspectiva de reforçar a rede de equipamentos e de apoios sociais a todas as pessoas numa situação de maior vulnerabilidade, dando, assim, continuidade a uma política social de grande proximidade, com um vincado sentido humanista e focada em salvaguardar o direito de todos os vilaverdenses a viverem com a maior dignidade», refere, em comunicado, o autarca António Vilela.
O presidente da Câmara considera «fundamental» que a autarquia «estimule e apoie instituições que desenvolvem uma importante acção em prol do bem-estar dos munícipes».
«Estes imóveis cedidos pelo Município para a exclusiva instalação de equipamentos de apoio à terceira idade e às áreas da demência e da saúde mental representam um muito significativo impulso à criação de respostas ajustadas às necessidades também sentidas por instituições que trabalham no terreno e conhecem a realidade social», frisa.