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Câmara de Braga investe um milhão para retirar amianto das escolas

A Câmara de Braga vai proceder à substituição das coberturas de fibrocimento em seis edifícios escolares, os últimos estabelecimentos de ensino do Concelho com placas de fibrocimento com amianto na sua composição, anunciou a autarquia.

O relatório final das propostas será analisado esta segunda-feira, em sede de reunião do executivo municipal, e representa um investimento de cerca de um milhão de euros, com candidatura a financiamento de 643 mil euros.

As intervenções abrangem a EB de Fraião, EB do Coucinheiro, na freguesia de Palmeira, a EB 2,3 do Mosteiro e Cávado, em Panoias, EB 2,3 Frei Caetano Brandão, em Maximinos, EB 2,3 de Lamaçães e a EB 2,3 de Palmeira.

«Temos vindo a realizar várias intervenções nos edifícios escolares que conferem aos alunos melhores condições de conforto e segurança e contribuem decisivamente para a qualidade de vida das crianças dos profissionais», refere, em comunicado, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio.

Segundo o Município, «a medida enquadra-se na estratégia de investimento que a autarquia bracarense tem vindo a realizar na requalificação do parque escolar do concelho e, tendo em conta o Programa de Estabilização Económica e Social, bem como no Programa Nacional de Reformas, foi efectuado um diagnóstico dos estabelecimentos de ensino em articulação com Ministério da Educação, Ministério da Coesão Territorial, Programa Operacional Regional Norte 2020 e com a CIM Cávado».

No entanto, o limite de financiamento para cada candidatura ao programa estava estipulado em 65€ por m2, apenas contemplando a substituição das placas.

«Um valor previsto pelo Governo que se revelou desajustado da realidade e que ficou aquém do custo total da intervenção uma vez que, para além da remoção do amianto é necessário reconstruir e requalificar muitas das estruturas após essa mesma remoção. Esse remanescente é totalmente suportado pelo orçamento municipal», explica o autarca.

Rio sublinha que «é muito importante que as escolas tenham boas infra-estruturas que garantam qualidade no ensino, mas também a saúde de toda a comunidade escolar».

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