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Câmara de Braga lança em Outubro concurso para projecto de alteração do Nó de Infias

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A Câmara de Braga e a empresa estatal Infraestruturas de Portugal vão lançar, no início de Outubro, o concurso público para a feitura do projecto de obras no Nó de Infias, considerado o “cancro do trânsito” da cidade. O concurso tem o preço-base de 200 mil euros, verba que será paga, em partes iguais, entre o Município e a empresa.

O concurso, disse esta sexta-feira o presidente da autarquia, Ricardo Rio, na Assembleia Municipal, é o primeiro passo para a reestruturação do Nó. «Esperamos que o Governo venha a financiar a maior parte do custo as obras, que deve atingir vários milhões de euros», salientou.

Rio lembrou que o Nó de Infias é, cada vez, mais procurado por veículos que chegam à cidade, nomeadamente os que vêm de Vila Verde, de Amares e de Terras de Bouro e, também, do Alto Minho.

O autarca comentava duas interpelações de munícipes, feitas no início da Assembleia, e que visaram o problema do trânsito na zona, com destaque para o corte de acesso à urbanização das Fontainhas a partir do Nó e para a recente edificação de duas zonas comerciais em terrenos de uma outra urbanização vizinha.

Sobre as críticas ao corte do acesso de carros no Nó de Infias, Rio explicou que a urbanização era atravessada por viaturas que se dirigiam à zona da Igreja de São Vicente, invadindo o bairro, sem que os condutores lá morassem ou ali fossem fazer algo. «Servia para cortar caminho, o que causava transtornos a quem lá vive», defendeu.

Sobre o facto, alegado por moradores da zona, de o corte poder causar afunilamentos de trânsito na rotunda de Infias, o autarca esclareceu que a recente medida de desfasamento de horários nas escolas, no caso na Sá de Miranda e no Colégio D. Diogo de Sousa, tirou muito do movimento de veículos, desentupindo a zona.

De seguida, o líder municipal abordou os reparos de uma residente no bairro da rua Américo Rodrigues Barbosa sobre a descida da qualidade de vida dos habitantes, com aumento de ruído, perda de vista paisagística e dificuldades de circulação automóvel, na saída e entrada da zona.

Sobre o tema, o edil lembrou que há terrenos aparentemente abandonados que têm direitos de construção inscritos no PDM, que a Câmara não pode legalmente contrariar, sob pena de ter de pagar avultadas indemnizações em processos judiciais.

VOLUNTÁRIOS QUEREM IR AO CANIL

No começo da reunião, um outro cidadão, Filipe Teixeira, reclamou a reabertura do acesso de voluntários – cerca de 40 – das várias associações de defesa dos animais na cidade ao canil municipal, terminando com o corte que foi imposto pela AGERE. O munícipe enalteceu o trabalho dos voluntários em defesa da dignidade dos animais e do seu bem-estar físico e psicológico, e disse não ser compreensível que o acesso, ao fim de sete meses, continue vedado.

No final, Rio esclareceu que, como o canil é contíguo aos serviços da AGERE, onde se concentram diariamente centenas de trabalhadores, entendeu-se que por razões sanitárias, as da eventual transmissão do Covid-19, seria de vedar o acesso a pessoas “estranhas ao serviço”.

«Se o serviço da AGERE parasse ou diminuísse por causa do vírus, toda a cidade era prejudicada. Foi isso que se acautelou», disse.

Enalteceu o trabalho dos voluntários e referiu que o bem-estar dos animais está garantido pelos veterinários e pelos funcionários do canil, salientando que os voluntários têm podido aceder ao local, ao fim-de-semana, período em que há menos trabalhadores da AGERE na zona.

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