A Câmara de Braga estima “deixar de receber” cerca de 100 mil euros pelo não funcionamento dos parcómetros ao longo de quase dois meses em consequência do “resgate” da concessão do estacionamento pago à superfície.
“Aproximadamente 100 mil euros é a estimativa que temos do que deixamos de receber, mas isto também já estava previsto no período de transição, adaptação e formação dos nossos recursos à fiscalização do estacionamento”, afirmou à Lusa o presidente da autarquia, Ricardo Rio.
A 19 de Abril, o município recebeu “formalmente” da agora ex-concessionária do estacionamento pago à superfície – a ESSE, SA – o equipamento e a gestão dos parquímetros da cidade, depois do atual executivo ter decidido “resgatar” a concessão, que vigorou durante cinco anos.
Os parcómetros voltam a funcionar “no final de Maio”, sendo que até lá o estacionamento à superfície no centro de Braga é gratuito, segundo a autarquia.
Quanto ao valor que deixou de entrar nos cofres da autarquia, Ricardo Rio salienta que “é difícil uma estimativa muito rigorosa uma, os valores mensais que existem era de 80 mil euros mas com cobrança nas ruas todas”, ou seja, nas cerca de 90 ruas onde era até Abril cobrado estacionamento.
“Voltando ao universo inicial [perto de 60 artérias] não temos comparação mas a estimativa aponta para 50 mil euros por mês, ou seja, um total de 100 mil”, disse.
Sobre se o executivo equaciona voltar a concessionar o estacionamento pago à superfície, disse: “Não, de forma alguma. Não queremos voltar a abrir mão de um instrumento tão importante na política de mobilidade do município”.
FG (CP 1200) com DN